Estávamos no início do mês de Março de 1972, quando recebemos a notícia de que a missão da CART 2731 na zona de Santa Cruz tinha terminado e que iriamos regressar a Ambriz.
A notícia foi recebida com grande satisfação porque terminava uma das nossas missões mais difíceis em Angola, não tanto pela sua perigosidade, mas essencialmente pelas condições a que estivemos sujeitos durante mais de seis meses: total isolamento no meio da mata, instalados em tendas de campanha, sem as condições mínimas aceitáveis.
Contudo, havia, ainda, outro motivo acrescido para a nossa satisfação: é que a comissão de serviço em Angola da CART 2731 estava a aproximar-se do fim e as nossas estadias na mata tinham, provavelmente, os dias contados. Iriamos ter finalmente alguns dias de merecido descanso na Vila de Ambriz, antes de regressarmos às nossas casas, na Metrópole.
Por isso, o regresso a Ambriz foi uma viagem feita com boa disposição, em que aproveitámos para disfrutar pela última vez a beleza das matas do norte de Angola, que têm tanto de fascinantes como de perigosas.
Para traz ficavam vilas e localidades como Santa Cruz, Macocola, Sanza Pombo, Negage, Camabatela, Samba Caju, Carmona, Salazar, Quitexe, Piri, entre outras, que a maioria de nós não voltou a visitar.
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