Os alferes e furriéis que estavam colocados na Casa de Reclusão em Luanda tinham que cumprir uma comissão de serviço de três meses no Destacamento da Casa de Reclusão, em Cabo Ledo, no parque da Quissama, a cerca de 160 quilómetros de Luanda.
Os efectivos da Casa de Reclusão, na sua maioria, eram oriundos ou residiam em Angola (recrutamento local) e tinham as suas famílias em Luanda, pelo que não tinham qualquer interesse em ir para Cabo Ledo e tentavam sempre encontrar alguém com quem trocar quando chegava a sua vez.
Passado pouco mais de um mês de estar colocado na Casa de Reclusão, chegou a minha vez de rumar até Cabo Ledo. Achava Luanda uma cidade maravilhosa, mas, depois de conhecer Cabo Ledo, considerei que aquilo era um paraíso. Por isso, fui fazendo trocas sucessivas e mantive-me voluntariamente ali até ao fim da minha comissão de serviço em Angola.
No entanto, uma vez semana deslocava-me a Luanda para comprar víveres para o Destacamento, tarefa que estava a meu cargo, porque estava a desempenhar as funções de vagomestre, e aproveitar um pouco do bom que havia na cidade.
Foram cerca de dez meses maravilhosos que nunca mais esquecerei.
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